O documentário “Me at the Zoo”, sobre a celebridade do Youtube Chris Crocker, realizado por Chris Moukarbel e Valerie Veatch, esteve à procura de financiamento entre os fãs através do site Kickstarter.
Tendo o objectivo de juntar, até ao dia de hoje, 19 mil dólares (pouco mais de 13 mil euros) para a conclusão do projecto (montagem, direitos de autor relativos às músicas utilizadas e gráficos), o financiamento chegou a exceder a sua meta pois, segundo podemos ver no portal, a produção do filme já conseguiu um total de 19686 dólares (aproximadamente 13605 euros).
“Me at the Zoo” (que pede emprestado o título do primeiro vídeo publicado no Youtube) segue a vida de como Chris Crocker passou de um adolescente homossexual vítima de bullying na escola para uma celebridade em redor do mundo, apenas por publicar vídeos no Youtube.
Entre os mais famosos encontra-se “Leave Britney Alone!” (publicado em Setembro de 2007 e que o lançou em definitivo como celebridade, tendo sido alvo de paródias e respostas), vídeo onde defende, a chorar, a cantora pop Britney Spears e que se tornou num dos mais acedidos de sempre na Internet, hoje visto por mais de 40 milhões de pessoas.
Conhecido pela sua persona provocadora e excêntrica e por abordar questões sobre os direitos LGBT, Chris Crocker, nascido no dia 7 de Dezembro de 1987 nos EUA, encontra-se empenhado em lançar-se na indústria da música, tendo lançado já oito singles, entre os quais se destaca “Freak of Nature”, que ganhou este ano um teledisco realizado por Worm Carnevale.
O documentário “Me at the Zoo”, que não tem ainda data de estreia definida, revela as novas e originais estratégias de financiamento de projectos independentes.
Lembrando um caso muito recente, o realizador italiano Ettore Scola admitiu que, por causa da "crise económica" e das "novas lógicas de produção e distribuição", iria por um ponto final na sua carreira o que, na minha perspectiva, me parece uma mera desculpa que cobre, provavelmente, o seu cansaço pessoal pelo cinema.
Filmes como "Me at the Zoo" comprovam que é possível fazer múltiplos cinemas, fazendo-o chegar ao público "habitual", bastando, apenas, uma boa dose daquilo que falta nalguns projectos: sentido estratégico.
Lembrando um caso muito recente, o realizador italiano Ettore Scola admitiu que, por causa da "crise económica" e das "novas lógicas de produção e distribuição", iria por um ponto final na sua carreira o que, na minha perspectiva, me parece uma mera desculpa que cobre, provavelmente, o seu cansaço pessoal pelo cinema.
Filmes como "Me at the Zoo" comprovam que é possível fazer múltiplos cinemas, fazendo-o chegar ao público "habitual", bastando, apenas, uma boa dose daquilo que falta nalguns projectos: sentido estratégico.
[a primeira parte do post, com lado noticioso, foi originalmente publicado aqui]
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