O blogue Sound + Vision encontra-se a dedicar, no décimo aniversário dos atentados terroristas ocorridos nos EUA no dia 11 de Setembro de 2001, um especial que conta com testemunhos de várias figuras. Fui um dos convidados e deixei a minha memória nesta publicação.
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domingo, setembro 11, 2011
quarta-feira, agosto 31, 2011
Chris Crocker revelado
O documentário “Me at the Zoo”, sobre a celebridade do Youtube Chris Crocker, realizado por Chris Moukarbel e Valerie Veatch, esteve à procura de financiamento entre os fãs através do site Kickstarter.
Tendo o objectivo de juntar, até ao dia de hoje, 19 mil dólares (pouco mais de 13 mil euros) para a conclusão do projecto (montagem, direitos de autor relativos às músicas utilizadas e gráficos), o financiamento chegou a exceder a sua meta pois, segundo podemos ver no portal, a produção do filme já conseguiu um total de 19686 dólares (aproximadamente 13605 euros).
“Me at the Zoo” (que pede emprestado o título do primeiro vídeo publicado no Youtube) segue a vida de como Chris Crocker passou de um adolescente homossexual vítima de bullying na escola para uma celebridade em redor do mundo, apenas por publicar vídeos no Youtube.
Entre os mais famosos encontra-se “Leave Britney Alone!” (publicado em Setembro de 2007 e que o lançou em definitivo como celebridade, tendo sido alvo de paródias e respostas), vídeo onde defende, a chorar, a cantora pop Britney Spears e que se tornou num dos mais acedidos de sempre na Internet, hoje visto por mais de 40 milhões de pessoas.
Conhecido pela sua persona provocadora e excêntrica e por abordar questões sobre os direitos LGBT, Chris Crocker, nascido no dia 7 de Dezembro de 1987 nos EUA, encontra-se empenhado em lançar-se na indústria da música, tendo lançado já oito singles, entre os quais se destaca “Freak of Nature”, que ganhou este ano um teledisco realizado por Worm Carnevale.
O documentário “Me at the Zoo”, que não tem ainda data de estreia definida, revela as novas e originais estratégias de financiamento de projectos independentes.
Lembrando um caso muito recente, o realizador italiano Ettore Scola admitiu que, por causa da "crise económica" e das "novas lógicas de produção e distribuição", iria por um ponto final na sua carreira o que, na minha perspectiva, me parece uma mera desculpa que cobre, provavelmente, o seu cansaço pessoal pelo cinema.
Filmes como "Me at the Zoo" comprovam que é possível fazer múltiplos cinemas, fazendo-o chegar ao público "habitual", bastando, apenas, uma boa dose daquilo que falta nalguns projectos: sentido estratégico.
Lembrando um caso muito recente, o realizador italiano Ettore Scola admitiu que, por causa da "crise económica" e das "novas lógicas de produção e distribuição", iria por um ponto final na sua carreira o que, na minha perspectiva, me parece uma mera desculpa que cobre, provavelmente, o seu cansaço pessoal pelo cinema.
Filmes como "Me at the Zoo" comprovam que é possível fazer múltiplos cinemas, fazendo-o chegar ao público "habitual", bastando, apenas, uma boa dose daquilo que falta nalguns projectos: sentido estratégico.
[a primeira parte do post, com lado noticioso, foi originalmente publicado aqui]
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sábado, julho 02, 2011
José e Pilar a quererem viajar aos Óscares
A Internet tem, como outros movimentos o conseguiram comprovar, o poder de agregar opiniões e forças em prol de um interesse comum. Com o cinema, particularmente em Portugal, ocorre o mesmo (relembro a petição, ainda activa, da mudança da programação de cinema na RTP2). Tiago Ramos, do blogue de cinema e televisão Split Screen, anunciou hoje a criação de uma petição online para que o documentário realizado por Miguel Gonçalves Mendes sobre uma fase da vida de José Saramago e Pilar del Río – “José e Pilar” –, que conquistou o apreço de grande facção dos portugueses (numa altura em que se assinala um ano da morte do Nobel da Literatura português e o lançamento do filme em DVD e banda sonora), seja seleccionado pelo ICA para representar Portugal na cerimónia de entrega dos Óscares, a ocorrer para o ano que vem.
O surgimento de uma petição deste género relembra uma ausência de fundamentação de escolha que situa Portugal na lista de países que mais se candidatou para a Academia sem ser nomeado (credibilizando-se a Academia norte-americana, descredibilizar-se-á o ICA ou os filmes feitos em Portugal?), fomentando o desapreço dos espectadores pelo seu próprio cinema (ao entenderem a Academy of Motion Pictures, Arts and Sciences como o órgão mais relevante na entrega de prémios de cinema…) Apesar de, naturalmente, não o ser, a nomeação para um Óscar não deixa de ter o seu lado simbólico, sendo que a identidade de um povo depende também do seu reconhecimento no estrangeiro. E parece que este está empenhado, graças às ferramentas sociais actuais e confiança no produto realizado, em contornar a situação, levando “José e Pilar” aos Estados Unidos da América.
A petição pode ser lida e assinada aqui. O blogue oficial, no qual poderemos acompanhar o desenvolvimento da mesma, é este. A página de Twitter, esta. E, claro, a página do Facebook também existe e poderá ser acedida aqui.
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Miguel Gonçalves Mendes
quinta-feira, junho 30, 2011
A ilusão do ser social
A Eletronic Arts está a preparar o lançamento de uma extensão da franquia de videojogos “The Sims”… no Facebook. Denominado de “The Sims Social”, que é esperado com enorme ânsia na rede social, este jogo – ou, pelo menos, a forma de como o vídeo promocional (a ver em cima) sugere ser utilizado – não mostrará nada mais que um espelho da alienação que vivemos. Simulando a nossa própria vida (e não, ao contrário dos anteriores jogos multiplataforma, simulando a vida de uma pessoa ficcionada e criada por nós), “The Sims Social” propõe que vivamos as nossas relações muito mais além da utilização de redes sociais como o Facebook. Propõe, de forma mais assustadora que divertida, que a nossa vida altere e seja organizado de acordo com a virtualidade presente no ecrã de computador. Isto ajuda a demonstrar, para além da solidão a que incorremos cada vez mais, o nosso lado mais criativo e, ao mesmo tempo, patético.
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