A primeira tira da bandeira francesa e da trilogia do polaco Krzysztof Kieslowski é, para todo aquele que se disponha a senti-la e a compreendê-la, um bilhete de ida para o âmago do nosso espírito e condição. Voa, em sublime perfeição, como a música de Preisner: inscrita e visível no seu aspecto formal, inefável e transcendente na sua concretização. E, para completar o círculo, Binoche metaforiza-se no que será, provavelmente, o maior dos seus papéis – na busca do remate de um luto revelador, na fuga dos medos do passado e da própria transição indecomponível do tempo, na procura pela libertação da alma, dolorosa, solitária, e, indubitavelmente, necessária. Magnífica obra de Arte.
Ah! Não sei se tive alguma influência mas ainda bem que já o viste. Um daqueles sobre os quais não consigo escrever.
ResponderEliminarSim, é bem capaz de ser o maior papel da Juliette. Ela rejeitou o Jurassic Park do Spielberg para trabalhar com o Kieslowski no Bleu.
É perfeito. Visualmente é o mais impressionante dos três, para mim. Depois o Blanc arrefece um bocado e o Rouge é um digno finale. Força.
Sim, este é o melhor dos 3, mas estão quase todos ao mesmo nível, e são magníficos. Mas os Dekalog's é que são as suas obras de arte :)
ResponderEliminarCarlos, tiveste sim, até porque já tinha começado a ver há algum tempo atrás mas só depois - anteontem, para ser preciso - o vi, com a disposição certa. Por isso, obrigado :p Não sabia essa do Spielberg, mas que fez bem, fez. Hei-de ver os restantes 2 muito em breve! :)
ResponderEliminarÁlvaro, também me interessam os Dekalogs mas ainda não percebi muito bem o conceito... mas vou pesquisar e dou uma olhadela ;)
Abraços
O conceito dos Dekalog é simples, são dez episódios, cada um trata do seu mandamento adaptado para uma Polónia moderna.
ResponderEliminarVou ver a trilogia brevemente, que sempre me despoletou interesse. Depois venho cá :)
ResponderEliminarAbraço
Álvaro, gostei. Em breve verei ;)
ResponderEliminarMarcelo, vê que vais gostar.
Abraços