João e Álvaro: Elephant é melhor, sem qualquer dúvida. Vejo o Paranoid Park como um filho deste primeiro, mais acessível. O Elephant, sim, é uma obra-prima sobre a escola, a educação, a adolescência, a solidão, o desespero, a sociedade moderna e o vazio.
Agrada-me que Gus Van Sant, neste filme, não tente explicar aquilo que é inexplicável. Deixa isso ao critério dos espectadores, cada um que tire a sua conclusão. Ao optar por colocar a câmara atrás da cabeça dos personagens, ao fazê-los percorrer longos e vazios corredores, ele obriga o espectador a ver-se como participante daquela tragédia. É um filme perturbador e fabuloso.
Exactamente. E não só Flávio, a grande parte do cinema actual é influenciada pela estética de Béla Tarr. Aconselho-to vivamente porque actualmente não há melhor cineasta em actividade, para mim é claro.
Já estava muito curioso, ainda mais quando começo a conhecer a fundo a obra do Tarkovsky. Vou ver muito em breve, fica prometido. Interessa-me começar com o Werckmeister harmóniák, que achas?
É bom começo mas aconselhava-te a começares com o Karhozat porque é anterior ao Werckmeister. O Sátántangó é o meu preferido mas só a duração assusta, quase 7 horas ;)
um dos melhores palmas de ouro dos ultimos dez anos. para mim apenas superado pelo laço branco o ano passado.
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ResponderEliminarPara mim, não foi superado. Apesar de os últimos 10 anos de Cannes serem só grandes filmes, com a excepção do Fahrenheit 9/11.
ResponderEliminarLuís, O Laço Branco é um excelente filme, mas não melhor que o Elephant. :)
ResponderEliminarC, concordo sim. Só não vi o "The wind that shakes the barley", mas duvido que supere este ;)
Abraços
Acho este o pior dos 4 grandes filmes do van Sant - Gerry, Last Days, Paranoid Park e Elephant - mas é um grande filme sem dúvida.
ResponderEliminarJoão e Álvaro: Elephant é melhor, sem qualquer dúvida. Vejo o Paranoid Park como um filho deste primeiro, mais acessível. O Elephant, sim, é uma obra-prima sobre a escola, a educação, a adolescência, a solidão, o desespero, a sociedade moderna e o vazio.
ResponderEliminarAgrada-me que Gus Van Sant, neste filme, não tente explicar aquilo que é inexplicável. Deixa isso ao critério dos espectadores, cada um que tire a sua conclusão. Ao optar por colocar a câmara atrás da cabeça dos personagens, ao fazê-los percorrer longos e vazios corredores, ele obriga o espectador a ver-se como participante daquela tragédia. É um filme perturbador e fabuloso.
ResponderEliminarNem mais, Manuela, nem mais! :)
ResponderEliminarFlávio, já viste algum filme do Béla Tarr?
ResponderEliminarExactamente. E não só Flávio, a grande parte do cinema actual é influenciada pela estética de Béla Tarr. Aconselho-to vivamente porque actualmente não há melhor cineasta em actividade, para mim é claro.
ResponderEliminarJá estava muito curioso, ainda mais quando começo a conhecer a fundo a obra do Tarkovsky. Vou ver muito em breve, fica prometido. Interessa-me começar com o Werckmeister harmóniák, que achas?
ResponderEliminarÉ bom começo mas aconselhava-te a começares com o Karhozat porque é anterior ao Werckmeister. O Sátántangó é o meu preferido mas só a duração assusta, quase 7 horas ;)
ResponderEliminarquando me dás a conhecer mais destes bons filmes? Quero vê-los. Empresta-me JÁ Estado de Guerra.
ResponderEliminarOk, Álvaro :)
ResponderEliminarMiguel, empresto-to amanhã...
outro .
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