segunda-feira, maio 03, 2010

A Europa de Von Trier

21 comentários:

  1. Foi o primeiro filme de Lars que vi, curiosamente, num workshop intensivo de cinema que tirei orientado pelo José Viera Marques, falecido director do festival de cinema da Figueira da Foz.

    Grande filme.

    ResponderEliminar
  2. Primeiro filme do Lars também, e infelizmente o único até agora.

    É interessante, kafkiano e mais um filme claramente anti-americano.

    ResponderEliminar
  3. Victor, que interessante deve ter sido esse workshop...! Há quanto isso já vai? Este é um grandioso filme, do mais belíssimo e refinado. Surpreendeu-me pelo cuidado e reflexão visíveis na estética, algo que não pensaria alguma vez encontrar em Von Trier.

    Carlos, isso é pecado! :) Apressa-te a ver mais de Lars, que é um excelente cineasta. O meu preferido é de longe "Dogville", com a Nicole Kidman, que lutou pela Palma em Cannes ao lado de "Elephant". É absolutamente genial, pelo estudo minucioso (e pessimista, bem ao seu estilo) do que pior pode a humanidade fazer. É outra crítica aos EUA (e também encontras Dancer in the Dark nessa linha... ou Os Idiotas, que prefiro a este, e que é também um grande filme). Enfim, tens bastantes. Depois diz-me o que achaste dele. Quanto a este, Kafka é um autor que se adequa, sem dúvida.

    Abraços :)

    ResponderEliminar
  4. Esse workshop deve ter sido em 1993ou 1994, se a memória não me falha. Ainda devo guardado o certificado de participação ;)

    O que sei é que foi pouco tempo depois de ter saído "Europa". Ver este filme teve um grande impacto para mim; gostei da estética algo expressionista, a utilização das cores, a voz do grande Max Von Sydow e a visão trágica de uma Europa sem rumo.

    ResponderEliminar
  5. Victor, parabéns então :P Tudo isso também eu gostei. É curioso como esta peça surge em plena reconstrução de uma Europa preparada para se unir e criar uma identidade cultural, política, etc. colectiva... Continua, pois, muitíssimo pertinente. Para além disso, é também um estudo da neutralidade, da manipulação, da bondade e do arrependimento. Muito bom.

    ResponderEliminar
  6. A seguir ao Breaking the Waves é o meu preferido dele e, curiosamente, vi-os nessa ordem :)

    "gostei da estética algo expressionista, a utilização das cores, a voz do grande Max Von Sydow e a visão trágica de uma Europa sem rumo."
    é isso mesmo Victor, uma certa incursão do dinamarquês pelo expressionismo. Anti-americano (como o próprio Von Trier), negro, pessimista, simbólico e, principalmente, visualmente poderoso.

    ResponderEliminar
  7. Álvaro, o teu preferido é o próximo que verei dele, já gravei em dvd e td. Também me interessa o Manderlay, mas não sei se será muito cópia do Dogville... :)

    ResponderEliminar
  8. Ora aí está dois dele que ainda não vi, o Dogville e o Manderlay. Há uns anos atrás comecei a ver o Manderlay (se não estou em erro), aquando duma transmissão televisiva, mas vi pouco tempo (já não me lembro a razão). Mas qualquer dia vejo tanto um como o outro.

    ResponderEliminar
  9. Álvaro, o Dogville é o meu preferido. Considero-o excelente, como em cima disse. O Manderlay deu um dia na RTP2, não sei se terá sido por aí que viste... Aguardo as tuas opiniões :)

    ResponderEliminar
  10. Ainda só vi o Antichrist que não gostei nada. Tenho de ver esses de que falais por aqui.

    ResponderEliminar
  11. JR, começas logo pelo último? :P Dá uma oportunidade a outros, depois diz o que achaste...

    ResponderEliminar
  12. Eu gostei do Antichrist, bastante até. Quanto ao resto, como disse o Flávio, dá uma oportunidade aos outros.

    ResponderEliminar
  13. Álvaro: sim, é. É um filme belíssimo e um estudo memorável, como já falei dele. :)

    Spark: grande mesmo ;)

    ResponderEliminar
  14. Curiosamente ainda não vi este, mas gostei MUITO de todos os que vi, sendo que só me falta este e o Manderlay...

    Então e RIGET, ninguém gostou?

    ResponderEliminar
  15. Gostei eu, mas isso é outra história ;)

    ResponderEliminar
  16. Era para ver esse no Youtube há uns dias atrás. Estou curioso, claro... só te faltam mesmo esses dois? Puxa, viste muita coisa do Lars, então. :)

    ResponderEliminar
  17. Flávio, o Riget (O Reino) é uma mini-série composta por duas temporadas, cada uma com 4 episódios. Não é o terror puro, é visceral e bizarro. Bate qualquer Antichrist nesse aspecto.

    ResponderEliminar
  18. Bate mesmo tudo, por acaso ;)

    ResponderEliminar
  19. Se bate o Anticristo fico ainda mais curioso! Melhor será pô-lo a sacar, ver no Youtube dá trabalho..!

    ResponderEliminar