Foi no dia em que as atenções se concentraram numa única celebração e que este ano esteve com os olhos arregalados no passado e na "nostalgia". Confesso que ainda esperava que o ator Erland Josephson (que faleceu ontem) fosse relembrado na cerimónia da entrega dos Óscares da Academia – mas em vão. Nascido em Estocolmo a dia 15 de junho de 1923, Erland Josephson marcou presença em variadíssimos títulos, tendo ficado célebre pelas interpretações em filmes dirigidos pelo cúmplice Ingmar Bergman (como A Hora do Lobo, Lágrimas e Suspiros, Cenas de uma Vida Conjugal ou Saraband) e em trabalhos de autores como Philip Kaufman ou Peter Greenaway. Muito embora já estivesse retirado dos palcos e das rodagens, é com tristeza que recebo a notícia da morte de Josephson. Quanto a mim, admito que recordá-lo-ei para sempre pela participação nos últimos de Andrei Tarkovsky – Nostalgia (1983) e naquele que é o filme mais puro do mundo, O Sacrifício (1986; imagem em cima).
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