Ora, olá! É ao som de Norah Jones que vos escrevo – pouco depois de há pouco ter cedido a alguma insistência da parte do Flávio e de ter, assim, aceitado o seu convite para escrever, ocasionalmente – a frequência será incerta, e dependerá, claro, da minha vontade (ela, por si só, bastante volúvel...) - um texto aqui no blog. Suponho que estejam neste preciso momento a pensar “Um autor convidado para num blog chamado “Flavio's World”....?” e, talvez, a ideia sugerida vos divirta; mas é verdade, e não sou o único, segundo me chegou aos ouvidos, a integrar este espaço daqui em diante (mas prefiro deixar que a outra pessoa se anuncie quando tiver oportunidade, antes de mais). Seremos, como tal, três escritores. Essa não será, porém, a única mudança por cá – sobre isso, posso apenas adiantar que será “substancial”. Aguardar para ver.
Quanto a mim, chamo-me Rúben, sou mais velho que o Flávio uns seis meses e mais baixo alguns centrímetros; partilho com ele o apelido, e uma paixão (esta parte da frase, dita de outra forma a meio de um jantar, já me rendeu uns olhares suspeitos e alguns risos escarnecedores...), o Cinema. Sou um grande amigo, e já acompanho este espaço desde a altura em que os posts eram maioritariamente sobre as suas (não concretizadas) aspirações amorosas (aqui entre nós, por vezes tenho saudades desses tempos).
O Flávio disse-me para falar do que espero do blog, mas penso que será mais proveitoso falar do que o blog deve esperar de mim. Esperem posts descontraídos, informais, bem como alguns um pouco mais sérios, ao estilo dos que escrevi no já defunto “Pipocas e Outras Tretas”, ou simplesmente uma mistura dos dois. Falarei sobre qualquer coisa que achar pertinente – quer seja Cinema, quer seja qualquer outra das Artes... ou alguma questão relevante sobre a qual me apeteça escrever umas linhas. Sei que, provavelmente, serve de pouco para vos elucidar, mas de momento...
Sei que ele faz parte, juntamente com outros blogs, de algumas iniciativas cinematográficas, mas o mais provável é que eu fique de fora, no que a essas coisas diz respeito.
Pois bem – que isto é suposto ser um post-apresentação breve –, deixo-vos uma sucinta apreciação sobre os dois últimos que vi (na mesma noite, e ambos com a mesma letra inicial): ver “Avatar” foi como receber uns bombons no Natal, embrulhados numa caixa cuidadosamente ornamentada por aquele amigo que tem muito jeito para as artes plásticas – até que decidimos provar os ditos chocolates e descobrimos que foram comprados no supermercado ao virar da esquina, os que costumamos comprar quando vemos a última embalagem dos nossos favoritos desaparecer da prateleira às mãos de um cliente que entrou depois de nós lá e que, não tivéssemos nós sido retidos por uma conversa de circunstância com aquela conhecida que já não víamos desde o ano passado, e que não veremos daqui a um ano ou mais, sem grande aborrecimento para ambos, teriam sido levados connosco para casa (esta última parte era desnecessária, reconheço, mas...). Sobrevalorizado, extremamente sobrevalorizado – embora esteja consciente do marco que representará, muito provavelmente, no futuro uso do 3d no Cinema; “Ágora”, por sua vez, é um delicioso petisco para qualquer amante do conhecimento. Amenábar apresenta-nos uma história cativante e reflectiva, abrangente e complexa – e uma Rachel Weisz em tudo digna a uma nomeação a Oscar, numa altura em que muito boa gente reclama da escassez de bons papéis femininos. Sim, já pareço aquele programa da Sic (corrijam-me se estiver enganado), em que misturam culinária com arte (deve ser da fome, hoje ceei mais cedo...).
Bom, não podia deixar de falar da imagem que encabeça este post. Do filme de onde é retirada pouco direi, apenas que foi uma experiência interessante – para não dizer mais – vê-lo com um amigo, numa madrugada de Verão em que ambos estavam pouco dispostos a levar a sério o que viam. Acho que, um mês depois, continuavam a servir de private jokes citações que ambos tínhamos achado particularmente distintas! Não é um grande filme, a meu ver, nem posso dizer que tenha gostado realmente do que vi – mas, apesar disso, foi um filme que se tornou, de uma forma curiosa, memorável. E isso, no fundo, resume um pouco a minha relação com o Cinema – aprecio-o como uma forma de arte a que reconheço um infinito potencial, acredito no seu poder mágico de nos transformar e aceito-o como acompanhante da minha vida, tendo havido alturas a que associo um filme, um realizador, uma cena... bom, como qualquer amante desta arte (e de outras, de que, em princípio, falarei também).
E é isto – quem me conhece já se está a rir, aposto, pela forma como estou a acabar o post –, por agora. Uma bolacha a quem adivinhar qual é o filme de que falei no parágrafo anterior...
Quanto a mim, chamo-me Rúben, sou mais velho que o Flávio uns seis meses e mais baixo alguns centrímetros; partilho com ele o apelido, e uma paixão (esta parte da frase, dita de outra forma a meio de um jantar, já me rendeu uns olhares suspeitos e alguns risos escarnecedores...), o Cinema. Sou um grande amigo, e já acompanho este espaço desde a altura em que os posts eram maioritariamente sobre as suas (não concretizadas) aspirações amorosas (aqui entre nós, por vezes tenho saudades desses tempos).
O Flávio disse-me para falar do que espero do blog, mas penso que será mais proveitoso falar do que o blog deve esperar de mim. Esperem posts descontraídos, informais, bem como alguns um pouco mais sérios, ao estilo dos que escrevi no já defunto “Pipocas e Outras Tretas”, ou simplesmente uma mistura dos dois. Falarei sobre qualquer coisa que achar pertinente – quer seja Cinema, quer seja qualquer outra das Artes... ou alguma questão relevante sobre a qual me apeteça escrever umas linhas. Sei que, provavelmente, serve de pouco para vos elucidar, mas de momento...
Sei que ele faz parte, juntamente com outros blogs, de algumas iniciativas cinematográficas, mas o mais provável é que eu fique de fora, no que a essas coisas diz respeito.
Pois bem – que isto é suposto ser um post-apresentação breve –, deixo-vos uma sucinta apreciação sobre os dois últimos que vi (na mesma noite, e ambos com a mesma letra inicial): ver “Avatar” foi como receber uns bombons no Natal, embrulhados numa caixa cuidadosamente ornamentada por aquele amigo que tem muito jeito para as artes plásticas – até que decidimos provar os ditos chocolates e descobrimos que foram comprados no supermercado ao virar da esquina, os que costumamos comprar quando vemos a última embalagem dos nossos favoritos desaparecer da prateleira às mãos de um cliente que entrou depois de nós lá e que, não tivéssemos nós sido retidos por uma conversa de circunstância com aquela conhecida que já não víamos desde o ano passado, e que não veremos daqui a um ano ou mais, sem grande aborrecimento para ambos, teriam sido levados connosco para casa (esta última parte era desnecessária, reconheço, mas...). Sobrevalorizado, extremamente sobrevalorizado – embora esteja consciente do marco que representará, muito provavelmente, no futuro uso do 3d no Cinema; “Ágora”, por sua vez, é um delicioso petisco para qualquer amante do conhecimento. Amenábar apresenta-nos uma história cativante e reflectiva, abrangente e complexa – e uma Rachel Weisz em tudo digna a uma nomeação a Oscar, numa altura em que muito boa gente reclama da escassez de bons papéis femininos. Sim, já pareço aquele programa da Sic (corrijam-me se estiver enganado), em que misturam culinária com arte (deve ser da fome, hoje ceei mais cedo...).
Bom, não podia deixar de falar da imagem que encabeça este post. Do filme de onde é retirada pouco direi, apenas que foi uma experiência interessante – para não dizer mais – vê-lo com um amigo, numa madrugada de Verão em que ambos estavam pouco dispostos a levar a sério o que viam. Acho que, um mês depois, continuavam a servir de private jokes citações que ambos tínhamos achado particularmente distintas! Não é um grande filme, a meu ver, nem posso dizer que tenha gostado realmente do que vi – mas, apesar disso, foi um filme que se tornou, de uma forma curiosa, memorável. E isso, no fundo, resume um pouco a minha relação com o Cinema – aprecio-o como uma forma de arte a que reconheço um infinito potencial, acredito no seu poder mágico de nos transformar e aceito-o como acompanhante da minha vida, tendo havido alturas a que associo um filme, um realizador, uma cena... bom, como qualquer amante desta arte (e de outras, de que, em princípio, falarei também).
E é isto – quem me conhece já se está a rir, aposto, pela forma como estou a acabar o post –, por agora. Uma bolacha a quem adivinhar qual é o filme de que falei no parágrafo anterior...
É o SALO ou Os 120 Dias de Sodoma! A bolacha é minha ;)
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