domingo, janeiro 10, 2010

:Geração Perdida?

Interessará a quem tiver, no actual momento, entre 16 a 25 anos - somos, aparentemente, a geração perdida. Fazemos parte dela segundo estudos e indicadores, quer do contexto internacional como nacional (económico, financeiro, político e social), e que fazem crer os mais "sábios" de que estamos perdidos. Sim, do ponto de vista geral, meramente superficial, assisto todas as semanas a uma centralização no comodismo e facilitismo, no pré-fabricado, numa terrível Inércia e Conformismo que movimentam quem deseja servir de fantoche para um sistema, esse sim perdido. Uma adolescência fascinada pela pseudo-rebeldia, pela pobreza das aparências, uma geração materialista que luta para atingir números, classificações, o que bem parece e o que mal contém. Mas recuso-me pensar que estamos perdidos. Há muito ainda por que lutar, sim, mas há ainda quem o tente fazer.
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6 comentários:

  1. De certa forma vejo-me forçado a concordar. Não me considero pertencente a tal geração perdida, embora o esteja segundo a faixa etária, mas de facto aquilo que vejo ao meu redor, faz-me pensar o mesmo.

    Mas pronto, antes geração perdida, que geração rasca. Pelo menos no nome.

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  2. Gostei do texto, e concordo plenamente com ele. :)

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  3. Tiago,
    só não concordo com a generalização.. e o cenário pessimista!

    Yirien,
    obrigado, volta sempre!

    Cumps

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  4. Eu tenho 15 anos por isso estou quase nessa geração "perdida".
    Facto, que devo dizer, generalizado e superficial. Como em todas as gerações, há pessoas perdidas e pessoas "iluminadas", genralizar não é uma solução, sim somos uma sociedade na sombra do desemprego, pobreza, má educação(nem em todo lado) mas tal lado pessimista não se deve apoderar de nós!
    Somos uma geração com mais facilidades e com mais dificuldades em vários aspectos mas não somos uma geração perdida, podemos ser uma geração um pouco mais incapacitada e com menos futuro no ramo do emprego mas em tudo há excepções!

    Abraço
    http://nekascw.blogspot.com/

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  5. Eu não chegaria ao ponto de estender a geração durante tantos anos. Não creio que pessoas entre os 20 e 25 anos pertençam a uma geração perdida. Considero-a, ao invés, distinta, mais reflexiva, mais realista, com os olhos mais abertas. E nem sempre segue o caminho mais capitalista. Há mais arte, mais inovação, mais caminhos alternativos. Os tempos são outros. É um cliché mas é um facto. Contudo, devo admitir que olho para as camadas mais jovens e não vejo um grande futuro. Obviamente não se pode generalizar e tu és o exemplo perfeito de que a tua geração tem excelentes seres humanos com muito para dar ao país e, quem sabe, ao mundo. Mas overall,vejo uma frivolidade cega que teima em não abandonar os recantos das mentes imaturas. Falta mais cultura. E depois isso também se reflecte no cinema. Basta observar os filmes mais vistos no cinema para perceber até que ponto vai o interesse destes. Convivo bastante com pessoas de ambas as gerações e não estou muito optimista. Mas acima de tudo acredito naqueles que lutam para não cair na banalidade.

    Abraço

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  6. Nekas,

    sim, há sempre excepções, mas temos que ter em nós, creio, um esforço acrescido para alcançar o que verdadeiramente queremos.

    Filipe,

    concordámos na perfeição quando dizes que é preciso mais cultura. Penso que um país a valorizar a cultura é um país com futuro. Obrigado pelo que de mim disseste!

    Aos dois: agradeço a vossa participação, pelo que demonstraram bem que a nossa dita geração não tem que ser generalizada, embora haja imenso por que lutar.

    Abraços!

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