Muita expectativa rodeia a adaptação do romance pós-apocalíptico de Cormac McCarthy, "A Estrada", a estrear por cá no dia 7 de Janeiro. A premissa é simples mas altamente ambiciosa - como sobrevive um pai e um filho perante a destruição quase total do planeta? E o que resta de humanidade, puramente dita, em tão caótico cenário? É isso que a espectacular obra do norte-americano, autor também de "Este País não é para Velhos", tenta responder, mostrando, entre cândidos e longos diálogos entre pai e filho, o amor que neles ainda reside - como este pode superar barreiras inultrapassáveis. Devo admitir que a primeira leitura, há tempos atrás, não me convenceu, mas bastou alguma maturidade para compreender a beleza da crua narrativa de McCarthy - e consigo pô-la, sem qualquer sombra para dúvidas, entre as grandes deste tempo. Espera-se, enfim, uma adaptação competente (o realizador John Hillcoat tem sido bem elogiado) com interpretações igualmente excelentes - tanto que este pode ser dos últimos filmes da carreira de Viggo Mortensen, tal como podemos ver a partir daqui. Resta-nos, pois, esperar que estreie o filme e que este nos deleite até o fim - a espera sempre foi a pior parte!
Ainda não li o livro, mas quero muito ver! :)
ResponderEliminarÉ verdade, a espera é a pior parte mas a desilusão seria ainda maior, anseio este filme e devo dizer que estou com as expectativas em alta...
ResponderEliminarAmbiente bem caracterizado assim como interpretações bem adequadas e um trailer que satisfaz(muito)
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
Também anseio pelo filme, apesar de não conhecer o livro. Espero um grande argumento e grandes desempenhos. A fotografia já percebi que está sublilme ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Ansioso por essa pelicula tambem!
ResponderEliminarAinda mais pelo elenco, claro.
Abraço
Fui ver o filme ontem... Confesso que não ia preparada psicologicamente para o que vi.
ResponderEliminarO filme é muito potente, um filme merecedor de Óscar.
O Viggo desde sempre foi um actor muito consistente e neste The Road mais uma vez foi mais do que competente.
A fotografia está tão realista que me chegou a arrepiar em determinadas cenas. Como se conseguiu construir ambientes completamente devastados e tão credíveis?
É um filme que sem muita violência física, é violento do ponto de vista psicológico e nos deixa com pele de galinha (já o No Country For Old Man assim me tinha deixado).
Saí da sala de cinema com um único pensamento em mente: "Tudo o que temos, nos parece pouco. E não sabemos valorizar o que possuímos. Quando se perde tudo, aí sim qualquer coisa, por mais pequena que seja, passará a será boa demais."
Não li o livro, pelo que não posso afirmar se foi ou não fiel à história do livro, mas sem qualquer outro background, posso afirmar que vale muito a pena ver o filme, mas... preparem-se de ante-mão, é um filme difícil...