A cena que hoje, esta marcante segunda-feira, vos indico provém do (re)conhecido musical Tarzan, provavelmente o último grande clássico animado tradicionalmente da Disney. Nesta sequência, uma Jane muito british consegue irritar os animais, sendo salva por Tarzan, conhecendo-o momentos a seguir. É por demais interessante os vários detalhes que, coadunados, nos trazem um momento de grande riqueza visual e narrativa - a personalidade forte e inflexível de Jane (que se encontra, apesar da sua auto-determinação, em constante diálogo interior) que leva, como consequência feliz, a falas rápidas e hilariantes por parte da personagem; o confronto do homem "civilizado" com a selva e o desconhecido; o interesse do homem-macaco em salvar, por curiosidade, um semelhante - e aquilo que começa a ser a aculturação irreversível, depois de um contacto mais próximo. A união das mãos que se apresenta como o último quadro simbólico (e muito romântico) do vídeo, vem a demonstrar as desigualdades latentes no nosso meio social e relacional que nos tornam, acima de qualquer outra coisa, tão iguais. Tal evidencia, por conseguinte, a necessária aceitação dessas diferenças, sejam estas de que ordem for - os meus sinceros parabéns àqueles que conseguem fazê-lo!
Já não vejo o Tarzam hà muito tempo.
ResponderEliminarPessoalmente, gosto muito do Clayton e da sua habilidade com a espingarda :P
Uma excelente cena é aquela em que Clayton dispara para as árvores quando lá estava o Tarzam.
Abraço
P.S.- Não sei se já conheces, mas convido-te a visitar o meu blog, o Cinemajb ;)
Jackie Brown,
ResponderEliminarlembro-me dessa cena, o Tarzan foi confudido com as árvores :p
Conheço, obviamente, o teu blog, não fosse eu seguidor dele.
Abraço