Há algo de profundamente humano e terno na estreia de Sofia Coppola no Cinema, algo de enormemente indescritível. Nela, reside uma força tão contemporânea como universal que molda a obra como uma autêntica carta de amor à mundividência social deste mundo, onde nunca houve tanto toque e proximidade entre cada um de nós e onde, também, nunca houve tanta distância e solidão. Sublime obra-prima.
Tenho que o rever. Lembro-me que o achei um bom filme, mas nenhuma obra-prima (nem nada que se pareça).
ResponderEliminar4*
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Um bom filme que reflecte imenso as palavras que dizes mas apelidar de obra-prima, ainda tenho as minhas dúvidas.
ResponderEliminarAbraço
Cinema as my World
Pois, também estou muito longe de o considerar obra-prima. E também preciso de o rever
ResponderEliminar"Adorável" é um bocado lamechas, mas parece-me um bom qualitativo x)
ResponderEliminarSomos unânimes, por estas bandas, em considerar o filme "um filme a ver", mas longe da obra-prima com que nos acenas. Penso que o João terá razão. Não sendo a estreia da senhora d. Sofia, "Virgens Suicidas" é um filme de culto (segundo ouvi) que muito ultrapassa este. Tem momentos lamechas, como diz o Diogo, mas isso não lhe retira beleza ou profundidade. Nós somos lamechas. Não há espécie mais lamecha que a nossa. O filme vale o que vale. E penso que vale mais para quem o entende por dentro. Para quem nele se revê e encontra um pouco, ou um muito, da sua própria existência. Esteticamente, não o acho interessante. Criativamente, acho-o limitado.
ResponderEliminar(e esta, hein, amigo... tb sou crítico de cinema! :P )
Considero-o um excelente filme, e quanto a obra-prima também tenho as minhas francas dúvidas - mas entendo perfeitamente a atribuição. Discordo ali do Alexandre, a fotografia é deslumbrante.
ResponderEliminarAbraço
Sim, não é a estreia de Coppola no cinema, peço desculpa pelo engano...
ResponderEliminarEm relação ao resto discordo com a maioria de vocês. Também eu, quando visualizei este filme pela primeira vez, não senti grande coisa dele. E é preciso sentir, mais que ver, Lost in Translation. Talvez, seja mesmo como o Alexandre diz: "E penso que vale mais para quem o entende por dentro. Para quem nele se revê e encontra um pouco, ou um muito, da sua própria existência."
De qualquer das formas, aconselho-vos a reverem Lost numa altura propícia e deixarem-se levar por ele...
Abraços a todos e obrigado pelos comentários
Vi-o e gostei.
ResponderEliminarRevi-o pela insistência do Ru em apelida-lo de obra prima.
Sim, é um filme com que precisas de te "conectar" para realmente senti-lo. Acredito que o fiz. continuo a achar que é um bom filme, mas não uma obra prima.
Considero tanto "Lost in Translation" como "Virgens suicidas" filmes muito bons. O primeiro, julgo que causa mais impacto, pela história em si.No segundo, Sofia demonstra uma enorme sensibilidade.Fiquei com vontade de o rever.:)
ResponderEliminarSubscrevo as observações do Flávio e podia acrescentar-lhe um comentário pessoal, mas prefiro perguntar aos que me antecederam: por que não uma obra-prima?
ResponderEliminarCumprimentos ;)
E afinal, sabemos quais sao as palavras finais segredadas?
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