Aproveito que hoje, oficialmente, entrei em território francês para escrever em breves linhas o que achei de uma das muitas curtas-metragens que Gus Van Sant nos deixou (como poderão verificar num artigo que em breve publicarei respeitante à obra do cineasta) e, também, como não podia deixar de ser, partilhá-la convosco. Chama-se ela Le Marais e, escrita e realizada especialmente para se enquadrar na fantástica série do “Paris, Je T’aime”, centra-se no primeiro contacto que dois homens têm no histórico (e muito propício ao romance) bairro parisiense. Reunindo Elias McConnell (o mesmo que fez de fotógrafo em “Elephant”), cuja personagem é conhecida pela a de Gaspard Ulliel ("Um Longo Domingo de Noivado"), a curta traz-nos um olhar belo, subtil e, também, ainda que inicialmente nos possa parecer paradoxal, muito intenso e profundo do início de uma relação que promete ser frutífera. Homenageando uma área de França onde se situam locais dirigidos à comunidade gay, exploram-se aqui temas como a valorização do amor e os obstáculos que este encontra (como, por exemplo, o choque entre culturas). Vejam-na, vale bem a pena!
Quanto ao especial “Agosto & Gus Van Sant”, a primeira crítica que publicarei muito brevemente será à que considero a obra-prima do cineasta: Elephant.
É uma das minhas curtas preferidas nesta antologia!
ResponderEliminarDepois de ser das minhas preferidas, fora também aquela que me deixara intrigado. Gostaria de vê-la transformada numa longa-metragem ;)
ResponderEliminarfdx
ResponderEliminarGrande comentário aqui do sr. Anónimo...
ResponderEliminarTiago, também é das minhas preferidas de outras poucas :P
ResponderEliminarJackson, é, sim, uma boa ideia... e a longa podia até começar por onde terminou a curta!
Abraços ;)
Flávio, sei que já publicaste este post há uns dias. Só hoje tenho estado a vaguear no teu blog. Tinha alguns posts em atraso que não tinha lifo. Estás em França? Que inveja!
ResponderEliminarFrança é um país que me anda a encantar diariamente, pela sua música, pelo seu teatro, pelo seu cinema, pelas pessoas, pela sua história, etc, etc.
Ontem peguei no filme (pequena série de curtas) Paris Je T'Aime, sem qualquer tipo de expectativa. Realmente, existem lá curtas que não têm razão de ser, mas existem outras que me fascinaram. Esta de que aqui falaste foi daquelas que também me fez querer que existisse uma longa metragem. Adorei o contexto. Acho que o final da curta foi fantástico.
Outra curta que achei lindíssima é aquela que é intitulada "Quais de Seine" é precisamente a cena que antecede a "Le Marais". É aquela em que François e Zarka se apaixonam à 1ª vista e ela é muçulmana.
São 2 curtas que são de uma simplicidade sublime, mas que dizem tudo...
Achei muito curioso tu teres publicado este post e eu ter visto o filme passados uns dias. :D
Olá, The Star! Sim, realmente, estou em França, mais especificamente em St. Tropez - que fica no sul, portanto. Tenho visitado Cannes, o Mónaco, Itália..., enfim, imensos lugares que valem muito a pena. Há curtas belíssimas, sim, e a que referiste é uma delas.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário, beijinhos :p